René-Maurice Gattefossé hoje é
lembrado como o pai da aromaterapia e também como o inventor
do termo "aromaterapia". Infelizmente, muito pouco mais é
lembrado sobre ele. Parece que até hoje não houve um
biógrafo que se dedicasse a pesquisar e contar a sua
história.
Entretanto, todas as fontes
bibliográficas existentes sobre ele concordam com a história
de como ele descobriu a aromaterapia: segundo consta,
enquanto trabalhava nos laboratórios de sua empresa de
cosméticos (que ainda se encontra em atividade hoje),
queimou sua mão, e tentou resfriá-la com o
líquido mais próximo disponível – um grande recipiente
contendo óleo de lavanda. Imediatamente após ter se
queimado, mergulhou o braço no recipiente. Em seguida observou
que a sua mão curara mais rapidamente do que ele esperava e
sem deixar cicarizes.
Isto o levou a investigar outras possíveis propriedades
curativas dos óleos aromáticos.
No entanto, as fontes
bibliográficas que narram tal fato, diferem grandemente
sobre a data deste evento. A maioria coloca o fato como
acontecido no ano de 1920, mas algumas fontes citam a década
anterior.
Existem relatos não muito
precisos sobre a utilização de aromaterapia para tratar
feridas e queimaduras de soldados na Primeira Guerra
Mundial, que ocorreu entre 1914 e 1918.
Isto pode ser devido a uma
confusão com outro proeminente aromaterapeuta francês, Jean
Valnet, que fez uso da aromaterapia para tratar soldados
franceses feridos, mas durante a Segunda Guerra Mundial, e
não na Primeira. |